21 junho 2012

Fim da Via Láctea será por colisão

 

Andrômeda. Esse é o nome da galáxia mais próxima da nossa, situada a 2,5 milhões de anos-luz de distância. E ela vem com tudo para cima da gente. Sua inevitável batida frontal está prevista para daqui a 4 bilênios. Isso de acordo com os cálculos dos astrônomos Roeland van der Marel e Sangmo Tony Sohn, do Space Telescope Science Institute, em Maryland, EUA. Os resultados serão publicados no periódico americano Astrophysical Journal.



Hoje em dia, a galáxia de Andrômeda se apresenta para nós no céu como um pequeno objeto difuso que foi visto pela primeira vez por astrônomos há mil anos.
Roeland van der Marel.

Os astrônomos sabem até a velocidade com que Andrômeda se aproxima da Via Láctea: 110 quilômetros por segundo ou aproximadamente 400 mil quilômetros por hora.

O vídeo a seguir mostra uma simulação de como se dará o choque intergaláctico.



Dois bilhões de anos após o início da colisão, a nossa galáxia deixará de existir como é hoje e uma nova galáxia elíptica, e não mais espiral, será formada a partir da fusão das duas.
Dois bilhões de anos de colisão vista da
Terra (se houver alguém aqui para ver).
Outro dado interessante é que a partir das observações feitas pelos cientistas, uma terceira galáxia, a galáxia de Triangulum, ou M33, também pode se envolver no evento e vir a colidir com a nova formação galáctica.

As estrelas não deverão se chocar, devido ao enorme espaço existente entre elas. Todavia, devido a grandes mudanças nos campos gravitacionais, haverá enormes deslocamentos e formação de novas estrelas.

Isso deverá também ocorrer com o nosso sol. Que possivelmente será ejetado para fora da posição atual, a 26.000 anos-luz do centro da galáxia. Simulações mostram que há 10% de chance de o Sol ser trasladado para mais de 160.000 anos-luz distante do novo centro galáctico. Passando a ocupar uma região remota e gelada.


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