03 agosto 2011

As 10 mais bizarras subculturas


Subculturas são feitas de grupo de pessoas, dentro de uma sociedade, que querem ser identificadas com sua própria cultura. Em vez de se conformar com a sociedade, pessoas dentro de subculturas desejam se destacar na multidão, muitas vezes da forma mais extrema. Portanto subculturas geralmente têm seu gosto próprio para a moda, usam acessórios que ajudam a destacá-los cada vez mais, ouvem músicas que se relacionem com eles, etc. Algumas subculturas são mais extremas que as outras e quanto mais originais elas são, mais bizarras podem ser. Confira dez das mais bizarras subculturas.
1. Otherkin
Otherkin é uma subcultura baseada na internet que remonta a 1990. Ela foi criada para pessoas que pensam que são mais do que apenas humanos e que podem ser algum tipo de criatura mitológica, como anjos, demônios, dragões, elfos, extraterrestres, fadas, kitsune, licantropos (lobisomens) e vampiros. Diz a lenda que essa subcultura se iniciou com a Elevenkind Digest, uma lista de discussão criada por um estudante da Universidade de Kentuchy, inicialmente, para “elfos e observadores interessados”. A subcultura então cresceu rapidamente durante os anos 90.
2. Black Metal Norueguês
Outra subcultura que emergiu durante os anos 90, o Black Metal norueguês têm um lado muito sombrio. Interesses particulares incluem assassinatos e incêndios criminosos, especialmente contra igrejas. Há também uma predileção por cemitérios. O que iniciou como um pequeno interesse juvenil rapidamente evoluiu pra o que se tornou – uma rebelião ao Cristianismo. Rejeitando completamente tudo que tenha a ver com a sociedade dominante, eles são conhecidos por adorar deuses nórdicos.
[Pessoas felizes, não?]
3. Bózózoku
O principal interesse dessa subcultura japonesa parece ser motocicletas e ruídos. Bózózoku, que significa gangue de execução violenta, surgiu pela primeira vez na década de 50 quando a indústria automobilística japonesa começou a crescer. A principal coisa que prevalece nessa subcultura é dar voltas em motocicletas ilegais modificadas e ruidosas, ouvindo músicas no máximo volume possível. De modo geral, eles parecem gostar de serem incômodos públicos. Se você acha que eles só parecem ser chatos, porém inofensivos, pense novamente. Eles são conhecidos por instigar brigas como desculpas para usar seu arsenal de armas, que incluem espadas de madeira e coquetel Molotov.
4. Sukeban
Sukeban em japonês significa chefa. Garotas que fazem parte do Sukeban geralmente se vestem com roupas de marinheiro, como na figura, e saem cometendo atos de violência e furtos. Elas apareceram pela primeira vez nos anos 60 como uma versão feminina equivalente ao masculino – Bancho. O maior grupo registrado ficou conhecido como “Kanto Women Deliquent Alliance”, que era composto de 20.000 garotas. Lutar com gangues rivais era comum como punição por quebrar rígidas regras que lhe eram aplicadas; a forma mais suave de punição era ser queimada por um cigarro enquanto a mais forte era ser linchada.
5. Lolitas
Embora a moda Lolita tenha começado nos anos 80, apenas recentemente ficou conhecida. Iniciou no Japão e depois se espalhou pelo mundo. As garotas dessa subcultura vestem-se com trajes bonitos com traços góticos. Existem várias diferentes variações de Lolitas: as ‘gothics Lolitas’ vestem vestidos pretos com babados; as ‘sweet Lolitas’ usam tons pastéis, fitas e laços; ‘punk Lolitas’ usam xadrez e correntes combinados com os babados; as ‘wa Lolitas’ incorporam vestimentas japonesas tradicionais, como o kimono, no seu visual singular. Embora os temas possam ser alterados ligeiramente para atrair um público mais amplo, o núcleo dessa moda é o visual de uma inocente jovem, porém com um lado desobediente, sugestivo – parecido com a garota do romance de Vladimir Nabokov.
6. Góticos
A moda gótica é de uma natureza escura, composta principalmente por cabelos e roupas pretas vampirescas. Tanto homens quanto mulheres podem adotar esse visual e ambos os sexos geralmente usam delineador preto e unhas pintadas. O estilo de roupas foi adotado da era vitoriana e elisabetana. O BDSM também é destaque, muitas vezes, nessa subcultura.
7. Flogger
Flogger é uma moda adolescente originária da Argentina. Eles usam moletons e tênis da Nike, porém com um toque emo, como jeans coloridos e apertados, óculos grandes e cabelos assimétricos. Floggers gostam de tirar fotos deles mesmos e postar em sites como fotolog.com, que afirma ter mais de 5,5 milhões de usuários somente da Argentina; Chile é o segundo maior participante dessa subcultura. Floggers podem ganhar o status de “celebridade” em sua subcultura por receber o maior número de visualizações e comentários em suas fotos. O mais famoso flogger até agora é Augustina Vivero que é conhecida por tido mais de 36 milhões de visitas em seu perfil e imagens no último ano.
8. Hardline
O movimento Hardline cresceu a partir do cenário hadcore punk da década de 90. Eles têm visões radicais e crenças como a proibição do uso do tabaco, drogas e do álcool. Hardliners (como gostam de ser chamados) adotam uma rígida dieta e somente comem alimentos vegan e relativamente naturais, por exemplo, comem arroz integral no lugar do branco. Eles têm fortes opiniões sobre questões de direitos humanos e não tomam café, chocolate, açúcar e a maioria das frutas tropicais. A ideologia por de trás do Hardline foi amplamente formulada por Sean Muttagi da banda Vegan Reich.
9. Steampunk
Steampunk influenciou, de algum modo, outras subculturas, como os góticos, cyber góticos, fãs de música industrial, gamers e geeks. Seu estilo pode ser descrito como neo-vitoriano, uma mistura de princípios estéticos vitorianos com uma moderna sensibilidade e tecnologia. O Steampunk cresceu a partir de um sub-gênero de ficção científica e ficção especulativa, com elementos de fantasias lançados em boa medida.
10. Ganguro
Uma subcultura muito bizarra que cresceu entre as garotas japonesas. Ganguro é um olhar de moda alternativo para certas meninas que costumam ter um cabelo loiro, um rosto com bronzeado artificial e se vestem brilhantes com roupas rosa. A tendência fez sua primeira aparição em 1990 e atingiu seu auge na virada do século. Embora o visual tenha caído um pouco nos dias de hoje, ainda é evidente em certas áreas do Japão.
Traduzido de Urban Titan

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