Um dos cuidados com o formigueiro é a sua proteção de agentes patógenos, ou seja, causadores de doenças como fungos e bactérias. Uma das formas de garantir essa proteção e manter a higiene da colônia é o cuidado com as formigas que morrem de velhice ou por algum acidente. Para elas, uma formiga morta pode significar perigo, uma vez que ao entrar em decomposição desenvolverá fungos e bactérias que poderão contaminar todo formigueiro e por isso não devem ficar espalhadas por aí, oferecendo perigo.
Os especialistas acreditam que quando uma formiga está viva, ele possui um “cheiro” característico e ausência desse cheiro indica que a formiga está morta. Além disso, depois de morta a formiga começa a emitir um substâncias quimicas como ácidos graxos e então, sua remoção é necessária. Esse comportamento é incrível! Dentro do formigueiro existem câmaras especiais que funcionam como um “lixão”, ali, elas colocam tudo que é detrito que pode causar danos para o ninho. Assim, quando uma formiga é removida depois de morta está sendo levada para o monturo (lixão) e não para comer ou enterrar.
Mas… Muitas vezes vemos uma formiga que morreu fora do formigueiro sendo removida de volta para ele, não seria mais fácil deixá-la bem longe? Sim, seria. Mas essas danadinhas respeitam uma distância de segurança, ou seja, se a pobre operária morreu fora do formigueiro durante o trabalho e se essa morte aconteceu em uma distância “X”, ela, por segurança, será removida para o cemitério que existe dentro do formigueiro. Isso garante que a formiga que “passou dessa para melhor” não possa de forma alguma contaminar as companheiras e sua ninhada com seus decompositores.
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